Fotografar para o Sagrado foi um agradável aprendizado. Noto que não tenho tido o costume de tirar fotos depois que me tornei mãe, pois, como muitas mães, estou sempre tirando fotos da minha filha, mas raramente aparecendo nas imagens. Nua então… foi a primeira vez. E o que posso dizer é que foi tão natural quanto tirar fotos vestida!
Um dupla muito agradável e acolhedora, Reinaldo e Priscilla fizeram tudo correr com muita tranquilidade, diversão e naturalidade. Sou muito grata aos dois por fazerem esse momento acontecer.
Este ensaio vem sendo programado há meses. Desde a primeira conversa que tive com Reinaldo pessoalmente, tive certeza de que queria participar do projeto, porém, por eu não morar em BH e pela impossibilidade de algumas ideias que fomos tendo, a data ia sempre sendo adiada. Passando por BH neste mês de Julho, tive o forte impulso de que teria que ser agora, de que precisava desta experiência neste momento da minha vida. E de fato acho que aconteceu no devido momento! Talvez não perfeito, não com as melhores poses, ainda mais num lugar tão lindo, que merecia ser bem explorado. Mas tudo bem! Tudo bem mesmo, porque não era a perfeição que eu procurava, mas sim a experiência. Não tem que ser perfeito, tem que ser o que conseguimos fazer de melhor, e creio termos feito o melhor. Nosso corpo não é perfeito, e tudo bem também! Até porque o que é perfeição pode ser uma definição interna, portanto pessoal. O mais legal deste trabalho para mim, o que ficará de aprendizado, creio ser as imperfeições na verdade. As “imperfeições” que carregamos e tentamos esconder, ao invés de encara-las de frente e aceita-las, acolhê-las. Na verdade podemos também pensar que não ha imperfeições… somos feitos de diferentes partes, gostamos mais de umas que de outras, e cada uma delas faz de nos o que somos. Se reconhecer, se aceitar, se valorizar… precisamos cultivar e praticar mais essas palavras, para nos amarmos e podermos amar mais aos outros. Creio ser essa a maior contribuição do Sagrado Feminino.
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Estava navegando pelo Instagram quando me deparei com um projeto de autorretrato de nu artístico e me encantei pelas fotos. Resolvi entrar em contato e perguntar de qual cidade era aquela mulher e para minha resposta, tive: “Sou de Belo Horizonte”. Que sorte!